FOGO NO BARRACO


Participe do “Fogo no Barraco”, uma ferramenta colaborativa de apuração dos incêndios em favelas da região metropolitana de São Paulo.

http://blog.fogonobarraco.laboratorio.us/?p=15

#Moinho Resiste!

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SÁBADO – 15H – ENCONTRO COMUNIDADES INCENDIADAS

Sábado (22/09), às 15h, vai acontecer um encontro das várias comunidades de São Paulo que foram atingidas por incêncios criminosos nos últimos tempos.

Todxs estão convidados à chegar junto e colaborar nessa articulação. Será na OCUPAÇÃO MAUÁ, que fica na Rua Mauá, 340 – ao lado da estação da Luz.

Hoje (20/09) – 19:30 – Conversa Sobre o 15o

Roda de discussão sobre o primeiro aniverário do 15o SP

Na sede do Grupo Tortura Nunca Mais – Rua Frei Caneca, 986, São Paulo.

http://www.facebook.com/events/423014214421611/

CARTA ABERTA DOS MORADORES DO MOINHO

IDENTIDADES DESTRUÍDAS

Desde 2006 os moradores da Comunidade do Moinho, no Centro de São Paulo, lutam constantemente para garantir seu direito à moradia. Ao longo destes 6 anos diversas situações delicadas colocaram os moradores em posições desgastantes, POREM, NÓS NUNCA DESISTIMOS DA LUTA PELA MORADIA.

Em dezembro de 2011 a comunidade foi atingida por um incêndio de grandes proporções, que destruiu mais de 400 moradias. Na época, foi pactuado um atendimento emergencial correspondente ao pagamento de aluguel até a conclusão das unidades habitacionais para atendimento definitivo, conforme o “Termo de Compromisso de Atendimento Habitacional” assinado pela SEHAB, Defensoria Pública, Ministério Público e Escritório Modelo.

Passados nove meses desse incêndio, mais uma vez o fogo consumiu inúmeras moradias da comunidade do Moinho, e também uma vida. Com isso, mais 80 famílias que moravam embaixo do viaduto Orlando Gurgel vão engrossar o número de desalojadas do Moinho, vivendo em situação provisória, aguardando uma solução e a garantia do seu direito à moradia. Mais 80 famílias que vão ter de brigar para ter um compromisso de atendimento, que sequer vem sendo cumprido adequadamente: os pagamentos de aluguel são irregulares, nunca pagos em data certa; famílias ficaram sem cadastro e, portanto, sem atendimento habitacional; os projetos das unidades definitivas se é que andam, andam a passos lentíssimos.

Curioso notar que os moradores vitimados são os mesmos que há 15 dias tinham relatado a ocorrência de forte pressão psicológica por parte da Municipalidade, que exigia que esses moradores deixassem o local até outubro…. Outra dúvida que cerca esse novo episódio se refere aos três focos iniciais de incêndio, pondo em dúvida a versão apresentada de briga de moradores viciados em drogas.

Nesse episódio, ocorreram inúmeras falhas no sistema de prevenção de incêndios: há um mês foi instalado um hidrante na comunidade, porém sem as mangueiras e sem a chave para acionamento da água, situação que obrigou os moradores a arrancarem as mangueiras que abasteciam suas próprias moradias para conter o incêndio (aliás, as famílias do Moinho estão sem água e sem luz!). Também não foram entregues roupas de segurança nem colocados extintores, tal como combinado.

A Prefeitura ofereceu aos moradores colchão, cobertor e cesta básica, mas a orientação sobre o alojamento provisório era buscar casas de parentes ou amigos ou se dirigir a um albergue. Mais uma vez a Prefeitura demonstra seu despreparo no atendimento de situações emergenciais, pois, da mesma forma que há nove meses atrás, não oferece abrigo que permita que as famílias permaneçam unidas, principal reclamação dos moradores por ocasião do primeiro incêndio.

ASSIM COMO TANTAS OUTRAS COMUNIDADES DE SÃO PAULO QUE SOFRERAM COM INCÊNDIOS (34 SÓ NESTE ANO!) O MOINHO, MAIS UMA VEZ, SOFRE COM O DESPREPARO DA PREFEITURA DE SÃO PAULO!

Vamos pressionar os vereadores de São Paulo a averiguar essa série de incêndios comparecendo na próxima reunião da CPI dos incêndios que ocorrerá no dia 26/09/12 às 12h, na Câmara Municipal (Viaduto Jacareí, nº 100, 8º andar – Sala Tiradentes).

Vamos exigir o atendimento adequado que as famílias merecem e ampliar a luta pela moradia!!!Vamos romper contra essa política que não consegue garantir moradia adequada de forma definitiva e não enfrenta essa forma excludente de construção da cidade!!!

ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO MOINHO

Churrascão da Justificativa – Versão Primeiro Turno

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Ciclo de Oficinas Diabolô

Via Diabolô

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12/09 (Quarta) – 20h – CineOcupa: “Zapatista”

Via CineOcupa

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Domingo (09) – 15h – Ato contra o desalojo da Ocupação São João

Via Autônomos & Autônomas FC

Rexistência Cultural Ocupa São João
Domingo (9), das 15 às 22h
Em frente ao número 588 da Avenida São João, no centro, esquina com a
Avenida Ipiranga.

“Entrada”: é a doação de 1kg de alimento perecível ou água.

Atrações
DJ KL Jay (Racionais MCs)
DJ Magrão (Dubversão Sistema de Som)
DJ PG (Elo da Corrente)
DJ MZK
Irmãos Muralha
Cortejo – Concentração às 15h no Teatro Oficina
Teatro Oficina Uzyna Uzona
Maracatu
Coro de Carcarás

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Ação Direta, de Rob Sparrow

Via Existe Política Além do Voto

A característica da ação direta é que ela busca chegar aos nossos objetivos por meio de nossas próprias atividades, ao invés de tentar isso por meio da ação de outros. A ação direta busca exercer o poder diretamente sobre os assuntos e as situações que nos dizem respeito. Dessa maneira, ela diz respeito à tomada do poder pelas próprias pessoas.

Nisso, ela se diferencia da maior parte de outras formas de ação política como as votações, os lobbies, as tentativas de se exercer pressão política com ações industriais ou midiáticas. Todas essas atividades buscam outras pessoas para alcançar nossos objetivos. Tais formas de ação funcionam com base na aceitação tácita de nossa própria fraqueza. Elas reconhecem que não temos nem o direito e nem o poder de influenciar a transformação. Tais formas de ação são, portanto, implicitamente conservadoras. Elas reconhecem a autoridade das instituições existentes e trabalham para evitar que atuemos, por nossa conta, para transformar o status-quo.
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